IGREJA E A HOMOSSEXUALIDADE     

Por Ronaldo Viana
O verdadeiro papel do cristianismo diante de um tema atual e global.

O senso comum diz que, para a religião, a sexualidade praticada entre pessoas do mesmo sexo é um pecado ou desvio daquilo que é considerado natural. Mas a religião é, ao mesmo tempo, uma das principais fontes de socialização: seus ensinamentos oferecem respostas para questionamentos profundos sobre a vida, e as regras e valores de uma igreja apontam modelos de conduta ainda hoje fundamentais para a nossa compreensão de sociedade. Essa dicotomia entre Igreja e homossexualidade, aparentemente irreconciliável, pode se tornar um elemento de sofrimento para pessoas que desejam viver sua orientação sexual sem abandonar uma relação pessoal com a fé e com Deus. Será que seria possível conciliar e considerar esta dualidade?

Em um dos eventos Pastor discipulando Pastores, Pr.Josué Goncalvez afirma:

"A homossexualidade é um tema atual e contemporâneo ao qual devemos refletir, compartilhar e agir na igreja." 

De acordo com a passagem bíblica no capitulo 8 do livro do Evangelista Joao, alguns homens trouxeram a Jesus uma mulher que foi pega em adultério, logo questionaram a Jesus para cumprir a lei de Moises diante desta questão. E o Senhor disse amorosamente que fosse embora e não pecasse mais.

É notável a posição das escrituras acerca de certos assuntos como pecado, relacionamento e padrões comportamentais. Sobre isto prefiro trazer a luz em uma outra oportunidade.

De acordo a Dra. Silvana Miranda Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista e Pastora Evangélica já atendeu centenas de casos semelhantes nestes últimos 14 anos. Disse: 
"Prefiro que a pessoa venha e abra a sua questão, realizo um acompanhamento e orientação até mesmo para não invadir sua privacidade."

 Jesus não desprezava e nem mesmo lançava fora quem viesse buscar uma resposta para sua vida. Evidentemente os recebiam com singular atenção, abraços, acolhimento ao qual a pessoa sentia se especial para Deus.

O segredo de Jesus era apresentar um olhar de amor e compaixão pelas pessoas.

Observe estas referencias abaixo:

E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me”.

“E Jesus, olhando para ele, o amou.

Ao ouvir essas palavras, uma imagem vívida de nosso Senhor parando e olhando para aquele jovem ocupou meu pensamento. Olhando para ele — um olhar profundo e penetrante para a sua alma, reconhecendo sua bondade e também seu potencial, e discernindo qual era sua maior necessidade.

Depois, as simples palavras: Jesus o amou. Ele sentiu um imenso amor e compaixão por aquele rapaz e, por causa desse amor e com esse amor, Jesus pediu que fizesse ainda mais. Imagino como deve ter sido para o jovem ser envolvido por esse amor ao mesmo tempo em que era convidado a fazer algo tão difícil como vender tudo o que tinha e dar aos pobres.

E a igreja desta geração deve imitar Jesus neste aspecto, receber a todos com amor e um olhar de compaixão.

"Se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros." 
                                                                                   (1 João 4:11)




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