AMEAÇAS DA LIBIA

SERÁ O INICIO DA 3°GUERRA MUNDIAL OU O FIM DO ULTIMO DITADOR DO MUNDO?

Vamos conhecer um pouco da história deeste ultimo ditador.
Muammar Kadhafi é o ditador árabe há mais tempo no poder: quase 42 anos. Nesse período, todo tipo de manifestação de oposição tem sido sufocado, na Líbia.

A história pode se repetir, mais de 40 anos depois. Muammar Kadhafi, filho de um pastor beduíno, comandou aos 27 anos uma revolução que expulsou o Rei Idris da antiga colônia italiana. Era o ano de 1969, e o coronel Kadhafi proclamou uma república socialista muito pessoal, que pode estar chegando ao fim. As suas ideias vinham do panarabismo, que pregava uma união do mundo árabe.

Kadhafi financiou grupos terroristas e se tornou o maior inimigo dos Estados Unidos. Em 1986, depois de um atentado que matou dois americanos na Alemanha, o então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan impôs sanções econômicas ao país e autorizou um ataque à Líbia, que matou a filha do coronel Kadhafi.

Em 1988, o serviço secreto líbio foi acusado do atentado que derrubou ao avião da Pan Am na cidade escocesa de Lockerbie e que matou 270 pessoas. A Líbia sofreu um duro embargo econômico das Nações Unidas, que durou mais de dez anos.

Mesmo sendo um dos principais fornecedores de petróleo para a Europa, a Líbia sofreu uma grande retração na economia na década de 90 por causa das sanções econômicas. O descontentamento provocou uma tentativa de golpe de estado.

Foi nessa época que Kadhafi adotou medidas para tentar normalizar as relações com o Ocidente. Em 1999, entregou os dois líbios suspeitos do atentado de Lockerbie a um tribunal na Holanda. Em 2003, assumiu oficialmente a responsabilidade pelo ataque. Como resposta, a Líbia teve o embargo econômico suspenso. Na reunião do G8 em L'Áquila, na Itália, em 2009, o mundo viu o aperto de mão entre Kadhafi e o presidente Barack Obama.

Visto como um político extravagante e com mania de grandeza, Kadhafi é viciado em tendas de luxo e guarda-costas femininas. As suas inseparáveis enfermeiras ucranianas ficaram famosas.

A Itália é o maior parceiro econômico e comercial do país de Kadhafi no Ocidente. Só nesta segunda-feira, o primeiro ministro Silvio Berlusconi divulgou uma nota considerando inaceitável a repressão contra a população da Líbia. Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia, reunidos em Bruxelas, condenaram a repressão às manifestações e pediram o fim imediato do uso da força.

Kadhafi era um simples oficial do exército líbio e programa em 1969 um golpe de Estado e derruba o rei Idriz.

Kadhafi lança o manifesto do "livro verde" "socialismo árabe" escrito por ele próprio.
Este manifesto lança a "democracia directa", ou seja, o povo é objectivamente quem "detém o poder e exerceu" dentro da perspectiva do socialismo árabe.
Kadhafi tenta exportar este conceito para o mundo e apoia diversos grupos de guerrilha urbana na Europa e alguns países no mundo árabe.
Pensa-se que Otelo baseava a sua politica no "livro verde de Kadhafi".
O partido de Kadhafi também esteve diversas vezes na festa do Avante.
Com a queda do muro de Berlim também Kadhafi sofreu uma metamorfose.
Começa a ditadura de Kadhafi com mais ditadura.
Particularmente depois do suposto atentado dos serviços secretos líbios contra o avião da PANAM, os líbios ficaram em maus lençóis.
Os americanos eeuropeus decretaram diversas sanções económicas e outras com a Líbia e estes ficam com diversas carências em virtude das sanções.
Depois Kadhafi entrega o suposto terrorista aos americanos e as sanções amainam.
Começam o investimento de países europeus na Líbia e praticamente o "livro verde" de Kadhafi é mandado as urtigas.
Portugal é dos países que investe na Líbia muitos milhões em troca recebe petróleo.
A coisa parecia encaminhar-se para mais e maiores investimentos na Líbia por parte dos europeus.
Eis que aparece a revolta da Tunísia e alastra ao Egipto e depois a outros países árabes e a Líbia está logo ali.
Por muito que o povo líbio viva bem ou mal o desejo de liberdade é sempre maior e alastra o conflito a diversas cidades do país.
Kadhafi segundo relatos manda reprimir e lança gasolina na fogueira.

Os estados europeus temendo perder o controlo da situação e o negócio deixam Kadhafi a sua sorte.
Os amigos de ontem tornam-se em inimigos e lançam novamente sanções económicas e embargo de armas, através da ONU.
Outra das sanções é entregar Kadhafi ao TPI por mandar disparar contra o povo.
Só que os Estados europeus esquece-se de entregar quem mandou invadir o Iraque e reuniu nas Lajes.
Até alguns governantes portugueses estiveram há pouco tempo na tenda de Kadhafi nos 40 anos da "revolução líbia".

Entre abraços e beijinhos até Sócrates sem ponta de vergonha está em todas, diz que faz negócio independentemente de quem esteja no governo do país, até pode ser o maior ditador e assassino, o negócio está primeiro.

Não haja dúvida que temos homem.
Pronto, agora é esperar pelo euromilhões a ver no que dá a Líbia.

(Setembro – 1942)General e político líbio. Nasce em Sirte, segue carreira militar e aos 23 anos torna-se oficial pela Academia Militar da Líbia.
1969 - lidera um golpe militar que derruba a monarquia pró-Ocidente da Líbia, comandada pelo rei Idris I.
Até 1977 - preside o Conselho do Comando Revolucionário da Líbia. Confisca os bens das comunidades italiana e judaica, nacionaliza empresas estrangeiras e impõe uma ditadura militar.
1977 - torna-se secretário-geral do Congresso Geral do Povo - único partido reconhecido pela Constituição promulgada naquele ano - e presidente do país.
Combina nacionalismo extremado com radicalismo religioso, defendendo um socialismo islâmico. Partidário da união dos países de língua e civilização árabes, empreende uma política de intervenção, sobretudo nos países africanos. Em nome da causa palestina, patrocina ações terroristas no Oriente Médio e na Europa.
1991 - os líbios são acusados do atentado a bomba que em 1988 explodira um jato da Pan American em Lockerbie, na Escócia, matando 270 pessoas. O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) impõe embargo aéreo à Líbia. Nos anos 90, Kadafi modera a ação política.

Abre a economia ao capital estrangeiro, inicia privativações.
1993 - combate o fundamentalismo islâmico, ao romper com o Irã, que apóia grupos extremistas.
1999 - ONU suspende as sanções e Kadafi visita a África do Sul, sua primeira viagem oficial ao exterior.

(em breve continua com uma analise resumida de como está historia vai terminar, se é que tem um final)

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